Assentamento do Pavimento Intertravado

Passo-a-passo do assentamento do pavimento intertravado em curso ministrado na Maski

 

O piso intertravado (PAVER) está presente no mercado brasileiro em grande intensidade devido aos notáveis benefícios que ele proporciona em sua utilização, dentre eles: facilidade de assentamento; melhor permeabilidade e conforto térmico em relação ao asfalto; possibilidade de remoção e posterior re-assentamento (exemplo: necessidade de realizar eventuais serviços de tubulações); além de cores variadas, que possibilitam demarcações de usos distintos e um design atraente.

O PAVER é um produto que atende a necessidade da maior parte dos transeuntes, pois possibilita a correção de desníveis entre um passeio e outro com grande eficiência, é antiderrapante e possui linhas especiais que auxiliam na locomoção dos portadores de deficiência visual.

No entanto, para que o produto atenda essas vantagens que ele oferece, alguns critérios devem ser adotados. Em primeiro lugar, você deve conhecer a procedência do paver a ser adquirido. O fabricante segue as normas técnicas brasileiras e prima pela qualidade de seus produtos? (Se você deseja saber como fazer os testes para saber a qualidade deste produto, veja este link.)

Adquiriu um produto de qualidade? Ótimo, agora é hora de verificar as condições do solo a ser assentado o paver. Recomendamos que seja feito um projeto de pavimentação em obras de grande porte, onde um engenheiro responsável irá avaliar as condições do solo encontrado através de sondagens e em seguida, poderá determinar em projeto se é necessário fazer um reforço na sub-base, pois tão essencial quanto a resistência do paver é a resistência da base para assentamento do produto. Lembrando que em 2011 foi publicada a norma NBR 15953 – Pavimento intertravado com peças de concreto – Execução, que estabelece os requisitos para a execução do pavimento.

Procure contratar empresas de execução que tenham experiência no ramo, tenham obras concluídas e bem feitas que você possa visitar e verificar se é o tipo de serviço que você precisa.

A seguir, apresentaremos passo a passo o procedimento adequado para assentamento do paver, conforme instruções da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) em curso ministrado na sede da Maski.

 

1. Reforços
Passo 1 – Reforços

O primeiro passo é fazer os reforços necessários na base existente conforme cada caso (remoção de solos inservíveis e o reforço da sub-base, conforme indicação de engenheiro/empreiteira).

2. Regularização e Compactação
Passo 2 – Regularização e Compactação

Em seguida, faz-se a regularização e compactação da base (com placa vibratória em pequenos passeios ou rolo compactador em áreas maiores).

3. Preparando para o pó-de-brita
3. Preparando para o pó-de-brita

Após compactada e regularizada a base, é hora de colocar o pó-de-brita ou areia para assentamento. Recomenda-se uma espessura de 3 a 5 cm de material e o melhor método para que se obtenha uma camada uniforme, é adquirir dois tubos de material resistente com o diâmetro de 3 a 5 cm, para utilizar como guias na hora de reguar.

4. Pó-de-brita
4. Pó-de-brita

Após compactada e regularizada a base, é hora de colocar o pó-de-brita ou areia para assentamento. Recomenda-se uma espessura de 3 a 5 cm de material e o melhor método para que se obtenha uma camada uniforme, é adquirir dois tubos de material resistente com o diâmetro de 3 a 5 cm, para utilizar como guias na hora de reguar.

5. Nivele o pó-de-brita
5. Nivele o pó-de-brita

Passe uma régua metálica nivelada sobre os dois tubos, fazendo assim um perfeito nivelamento do pó-de-brita.

6. Removas os Tubos
6. Removas os Tubos

Remova os tubos da área reguada.

7. Preencha o restante
7. Preencha o restante

Não esqueça de preencher as aberturas deixadas pelo tubo, para que o paver não vire neste trilho, depois de assentado.

8. Colocação
8. Colocação

É hora de começar a colocação! Vários tipos de travamentos são permitidos para o paver, use a sua criatividade!

9. Assentamento
9. Assentamento

Começamos então o assentamento das peças. Como no caso ilustrado temos um passeio com menos de 3 metros de largura, é possível tirar o esquadro entre as paredes e o meio-fio e colocar o meio-fio perfeitamente paralelo à parede existente.

Por se tratar de uma área pequena, um assentador com experiência consegue alinhar o paver perfeitamente apenas utilizando como referência a linha da parede e a linha do meio-fio. Para áreas maiores, é imprescindível o uso de linhas a cada 2 metros, tanto no sentido transversal quanto longitudinal do paver para que não se perca o alinhamento das peças.

10. Cuidado com as fugas
10. Cuidado com as fugas

Seguimos com o assentamento das peças. Não deixe uma fuga maior do que 2mm entre as peças, salvo sob recomendação do responsável técnico.

DICA MASKI: Para um melhor acabamento, faça nas bordas uma “fiada morta”, deixando ao longo do meio-fio e dos demais confinamentos, uma borda com peças inteiras e deixe para fazer os recortes internamente a essa borda, e não ao longo do meio-fio.

 

11. Continue assentando mas atenção!
11. Continue assentando mas atenção!

Continue o assentamento conforme a paginação desejada.

No caso ilustrado, não será necessário um recorte ao longo de uma das bordas mas caso isso fosse necessário, conforme dito na dica do item 10, faríamos esse recorte nas pedras vermelhas, onde ocorre a paginação escolhida e deixaríamos a borda em cinza natural, com peças inteiras, para dar um melhor acabamento.

12. Serra de policorte
12. Serra de policorte

Faça os recortes necessários com a serra policorte. Finalizado o expediente e não concluída toda a área a ser assentada, faça um confinamento provisório para que haja um bom travamento da região onde está pronto o calçamento do paver e passe a placa vibratória duas vezes por todo o pavimento.

Esta etapa é muito importante para que haja um preenchimento correto das fugas. É a etapa onde o preenchimento é feito de baixo para cima (do pó-de-brita ou areia de assentamento).

13. Fugas bem preenchidas
13. Fugas bem preenchidas

No detalhe, retiramos uma pedra para que seja observado como houve um bom preenchimento das fugas, de baixo para cima, após passada a placa vibratória no pavimento.

14. Selamento
14. Selamento

Somente em seguida, é feito o selamento de juntas do pavimento com areia. Passe bem o vassourão para garantir que todos os vazios ficaram completamente cheios.

15. Placa vibratória
15. Placa vibratória

Passe novamente a placa vibratória por duas vezes, nesta etapa, para garantir que a areia preencha totalmente as fugas entre as peças de cima para baixo.

16. Varra
16. Varra

Varra o restante da areia e pó-de-brita que se excederam após a passagem da placa vibratória.

17. Pronto!
17. Pronto!

Lave o piso e aguarde a secagem. Pronto! Seu pavimento intertravado está com uma perfeita colocação e limpo.

Gostou deste passo-a-passo?

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42 comentários

Entre na conversa e conte-nos a sua opinião.

Joãoresponder
11/11/2017 em 12:42 pm

Muito bom

Aline S.responder
13/11/2017 em 7:19 pm
– In reply to: João

Obrigada, João.

Marlanresponder
09/12/2017 em 8:05 pm

Muito bem explicado…parabéns #

Aline S.responder
11/12/2017 em 10:50 am
– In reply to: Marlan

Obrigada Marlan, que bom que gostou!

Taíseresponder
08/03/2018 em 11:22 am

Parabéns pela explicação! Agora minha dúvida é a seguinte, no assentamento de uma área com declive qual é o lugar ideal pare se começar, na parte de baixo ou na alta? Sempre iniciamos na parte de baixo, pois pensamos que o travamento ficará mais firme, mas vemos muitas empresas iniciando de cima, em obras de vários meses de trabalho e nas pausas não é feito o confinamento provisório, isso está correto, não irá afrouxar toda a área calçada? Fico no aguardo. Obrigada!

Aline S.responder
08/03/2018 em 5:27 pm
– In reply to: Taíse

Olá Taíse, que bom que gostou de nosso material! Você está correta, o ideal é iniciar pela parte de baixo, mas quando não é possível, deve ser feito um confinamento provisório ao interromper o serviço, pois o travamento das peças pode sim ficar comprometido. Abraços!

Lucianoresponder
23/04/2018 em 2:19 pm

Muito boa a explicação, tudo muito nem detalhado.
Estava pensando em fazer eu mesmo na minha casa, mas não sei como posso substituir a etapa da placa vibratória, pois não possuo tal equipamento.

Aline S.responder
24/04/2018 em 2:01 pm
– In reply to: Luciano

Olá Luciano, que bom que gostou de nosso material. Muitas cidades possuem essa placa vibratória para alugar, se existir algum desses locais de locação tipo Casa do Construtor na sua cidade, é provável que você encontre.

Orivaldoresponder
05/05/2018 em 11:01 am

Gostaria se saber o se passa nas juntas entre as peças

Aline S.responder
07/05/2018 em 10:20 am
– In reply to: Orivaldo

Olá Orivaldo, dos ítens 13 ao 16 você tem a explicação com imagens sobre o preenchimento das juntas.

NIVALDO RODRIGUES COIMBRAresponder
30/06/2018 em 2:38 am

Excelente, parabenizo pela ideia.

Aline S.responder
02/07/2018 em 10:03 am
– In reply to: NIVALDO RODRIGUES COIMBRA

Obrigada Nivaldo!

Marcoresponder
11/10/2018 em 12:13 pm

Aline, quando se usa a placa vibratória com o Paver sobre pó de pedra quanto o piso desce? Tem gente que fala que diminui 2 dois centímetros, é verdade? Gostei muito do seu passo a passo.

Aline S.responder
15/10/2018 em 9:42 am
– In reply to: Marco

Olá Marco, o quanto a areia/ pó compacta depende das especificações da placa vibratória, da granulometria e umidade do material utilizado e da espessura da camada. A melhor forma de confirmar é testando em uma pequena área no local. O que tenho visto em geral, é o material compactar em média 1 cm. Obrigada!

Mario Monteiro de Carvalhoresponder
04/12/2018 em 7:17 am

Parabens! Simples, objetivo e esclarecedor.

Aline S.responder
07/05/2019 em 11:07 am
– In reply to: Mario Monteiro de Carvalho

Obrigada Mario!

Pauloresponder
05/03/2019 em 7:16 pm

Então, só faltou deixar fotos de três anos depois. O mato vira praga no Paver!! A limpeza do mato em Paver é dificílima. Não recomendo calçadas publicas com Paver porque sabemos que os municípios não farão manutenção. Para evitar mato no Paver o correto seria rejuntar com cimento, mas assim sua principal função que é a da drenagem cai por terra . Ainda recomento calçadas de concreto usinado, são mais baratas e fáceis de aplicar que paver…háá e não preteiam.

Aline S.responder
07/05/2019 em 11:03 am
– In reply to: Paulo

Olá Paulo! Aqui em Blumenau temos paver aplicado em praticamente toda a cidade e não costumamos encontrar este problema, basta olhar a cidade pelo Google Maps e verás que raramente se encontra matos nas calçadas. O que é imprescindível é a utilização de uma areia limpa para fugar as peças, não se deve nunca utilizar areia contaminada pois a mesma pode conter sementes e ocorrer o crescimento de gramíneas conforme relatado. Também é possível rejuntar com pó de brita, a fim de evitar o mesmo problema.

Marcele Neutzlingresponder
06/05/2019 em 9:15 am

Bom dia, gostaria de saber qual forma de assentamento (Espinha de Peixe 90º ou 45º, trama, fileira) possui maior produtividade (m²). Seria para uma calçada com pouco transito de pedestres com blocos retangulares de 20x10x6cm.

Aline S.responder
07/05/2019 em 10:55 am
– In reply to: Marcele Neutzling

Olá Marcele! As paginações a 90º são as que resultam em menor quantidade de recortes, logo, promovem maior produtividade. Se este é o principal requisito para você definir a paginação, sugiro colocar em projeto para analisar qual forma resulta em menos recortes e isso depende das dimensões da calçada, especialmente da largura. Pode ocorrer de sua calçada não necessitar de recortes na largura, neste caso você escolheria a paginação trama ou fileira. A paginação espinha de peixe é a mais recomendada onde existe tráfego de veículos pois é a que mais promove amarração entre as peças.

Paulo Henriqueresponder
04/06/2019 em 12:00 pm

Aline, bom dia. A capacidade de absorção de água pelo piso intertravado conhecemos como limitada, não há 100% de absorção, pois a absorção são pelos espaçamentos entre as peças. Quando pensa ser necessário a execução de drenagem com tubo dreno na sub-base ou drenagem superficial? Muito obrigado

Aline S.responder
07/06/2019 em 2:56 pm
– In reply to: Paulo Henrique

Olá Paulo Henrique, essa execução de drenagem na sub-base é geralmente utilizada em pavimentos permeáveis, ou seja, quando são utilizadas peças com juntas alargadas ou concreto poroso. No pavimento intertravado convencional geralmente não se tem necessidades destas soluções.

Carlaresponder
09/07/2019 em 8:59 pm

Olá! As bordas de “fiada de morta” tem alguma função no travamento das peças, ou servem apenas para um melhor acabamento mesmo?

Aline S.responder
19/07/2019 em 10:38 am
– In reply to: Carla

Olá Carla! Servem pras duas funções, tanto melhor acabamento quanto para travamento das peças caso a paginação escolhida finalize com recortes pequenos.

JEANresponder
29/08/2019 em 5:55 pm

Olá! Ótimas dicas. Uma pergunta: qual o tipo de travamento mais adequado para utilizar em uma área com tráfego de veículos (garagem e manobras)? Sei que há algumas variações, mas não sei se todas se enquadram nessa característica específica.

Aline S.responder
09/09/2019 em 3:24 pm
– In reply to: JEAN

Olá Jean! Indicamos a paginação espinha de peixe em áreas de manobras, por resultar em um travamento mais eficiente.

Shalaco Ferrazresponder
03/09/2019 em 12:25 pm

Excelente e esclarecedor conteúdo. Gostaria de lhe perguntar, em caso de declividade igual ou inferior a 27% se posso utilizar o piso Linea na caixa de rua, considerando um tráfego leve (somente carros) e se tem alguma observação a ser feita na execução do mesmo. Obrigado.

Aline S.responder
09/09/2019 em 2:38 pm
– In reply to: Shalaco Ferraz

Olá Shalaco, que bom que gostou de nossas informações! Não temos uma linha chamada Linea, por isso não saberia te responder sobre a execução do mesmo.

Gilbertoluisdasilvaresponder
15/10/2019 em 6:45 pm

Sou caceteiro mas nas curvas eles sempre sai muito e da mão de obra pra consertar

Aline S.responder
23/10/2019 em 4:45 pm
– In reply to: Gilbertoluisdasilva

Gilberto, os pisos que costumam destravar nas curvas são os modelos fabricados de modo dormido, em formas plásticas. Para que seja possível desmoldar o produto ele possui um ângulo na face lateral e isso faz com que as peças não apresentem travamento adequado entre si. Nosso modelo é vibroprensado e faz ângulo reto entre as peças, o que promove o travamento ideal.

Marcos Daniel Marianiresponder
23/10/2019 em 11:14 am

Olá tudo bem? Achei bem esclarecedora a explicação do passo a passo, mas me restou uma dúvida, notei que na última imagem o material utilizado para reajuntamento possui a mesma coloração do paver, foi utilizado algum tipo de pigmentação na areia ou algum outro material ara espaçar?

Aline S.responder
23/10/2019 em 3:06 pm
– In reply to: Marcos Daniel Mariani

Olá Marcos! Na última foto o piso já estava lavado, talvez pelo ângulo da foto não dava pra ver a areia mas ela não possui a mesma coloração do piso.

Isaqueresponder
02/03/2020 em 8:00 pm

Olá! Gostei muito das dicas. A minha dúvida é se numa área de estacionamento é mais recomendado assentar com pó de brita ou com areia lavada? Outra questão é se esse piso é recomendado em áreas com animais domésticos, se ele não fica impregnado com o cheiro da urina do animal?

Aline S.responder
03/03/2020 em 11:17 am
– In reply to: Isaque

Olá Isaque, o material de assentamento deve atender os requisitos especificados na NBR 15953:2011 – Pavimento Intertravado com Peças de Concreto – Execução. Esta norma especifica que a camada de assentamento deve ser constituída de materiais pétreos granulares e deve cumprir as seguintes especificações:

– A umidade do material de assentamento deve estar entre 3% e 7% no momento da aplicação;
– O material de assentamento deve cumprir as especificações da ABNT NBR 7211, quanto à presença de torrões de argila, materiais friáveis e impurezas orgânicas;
– A camada de assentamento deve ser uniforme e constante com espessura de 5 cm, com variação máxima de mais ou menos 2 cm, na condição não compactada ou conforme especificação de projeto;
– A dimensão máxima característica do material de assentamento deve ser menor que 5 vezes a espessura da camada de assentamento já compactada.

Recomenda-se a seguinte distribuição granulométrica para o material de assentamento:
Tabela 1 — Distribuição granulométrica
Abertura de peneira (mm) – Porcentagem retida, em massa (%)
6,3 mm – 0 a 7 %
4,75 mm – 0 a 10%
2,36 mm – 0 a 25%
1,18 mm – 5 a 50%
600 µm – 15 a 70%
300 µm – 50 a 95%
150 µm – 85 a 100%
0,075 µm – 90 a 100%

NOTA: A porcentagem de material retido na peneira 0,075 µm depende da natureza mineralógica do material. Sob determinadas condições de utilização do pavimento, o excesso de material retido nesta peneira pode acarretar uma compactação excessiva da camada de assentamento resultando em deformações do pavimento.

Em termos gerais, a areia lavada costuma atender os requisitos acima descritos, especialmente em relação ao material retido na peneira 0,075 µm, pois o pó de brita costuma exceder o limite recomendado.

Quanto à utilização em áreas com animais domésticos, o material é perfeitamente adequado pois atendendo aos requisitos da NBR 9781, as peças devem apresentar absorção de água com valor médio menor ou igual a 6%, portanto, trata-se de um material de baixa permeabilidade o que facilita a limpeza e promove pouca impregnação de urina.

Levi Bulhões Alves do Nascimentoresponder
10/03/2020 em 9:05 am

Prezados, por que o assentamento é sempre feito sobre pó de brita e areia?
Não poderia ser feito direto sobre a terra regularizada e compactada?
Por favor, explique o porquê?

Aline S.responder
10/03/2020 em 11:00 am
– In reply to: Levi Bulhões Alves do Nascimento

Olá Levi, as peças são assentadas sobre pó de brita ou areia para promover a distribuição de carga do pavimento, além desta camada auxiliar no alinhamento e planicidade adequados. Na prática, de acordo com a NBR 9781, as peças podem apresentar variações dimensionais de +- 3mm na altura, largura ou comprimento e essas diferenças são facilmente corrigidas com a compactação final do pavimento, que é realizada com a placa vibratória conforme instruções nesta matéria. O que pode ocorrer quando o assentamento é realizado diretamente no solo compactado é a ruptura das peças durante a compactação, pois a camada de assentamento é demasiadamente rígida assim como os blocos, por este motivo necessita esta camada maleável para acomodar o pavimento durante a distribuição de cargas.

Diego alvesresponder
29/06/2020 em 10:28 am

Bom dia, belo artigo! me tire uma dúvida fiz recentemente em minha casa um acesso em piso sextavado a rampa deve dar uns 18% em 35 metros, travei as laterais com meio padrão, mas a minha duvida é: as juntas tem de 0,05mm a 1cm, pois tem alguns lugares que é curva e foi rejuntado com área fina lavada, o meu medo é se chover pode ocorrer de lavar as juntas pois é declive.. tem alguma forma de usar outro rejunte para lacrar as juntas?

Aline S.responder
29/06/2020 em 1:09 pm
– In reply to: Diego alves

Olá Diego, obrigada! Sugiro que tire suas dúvidas com quem vendeu o material ou executou o serviço pois o ideal é que as juntas tenham entre 2 e 5 mm de espessura entre as peças.

Mário Rodriguesresponder
10/08/2020 em 7:21 am

Olá Aline o selamento das juntas dos blocos pode ser feito com pó de pedra?
Cumprimentos
Mário Rodrigues

Aline S.responder
11/08/2020 em 12:11 pm
– In reply to: Mário Rodrigues

Olá Mário, o material de rejuntamento deve atender aos requisitos especificados na NBR 15953:2011 – Pavimento Intertravado com Peças de Concreto – Execução.

O material de assentamento deve cumprir as especificações da ABNT NBR 7211, quanto à presença de torrões de argila, materiais friáveis e impurezas orgânicas.
De acordo com a mesma norma, recomenda-se a seguinte distribuição granulométrica para o material de rejuntamento:

Tabela 2 — Distribuição granulométrica

Abertura de peneira (mm) – Porcentagem retida, em massa (%)
4,75 mm – 0
2,36 mm – 0 a 25%
1,18 mm – 5 a 50%
600 µm – 15 a 70%
300 µm – 50 a 95%
150 µm – 85 a 100%
0,075 µm – 90 a 100%

Caso seu material atenda a estes requisitos, pode ser utilizado.

Raimundoresponder
01/10/2020 em 5:06 pm

Fica por quanto atualmente o preço dessa construção desse piso por m2 para mó de obra?

Aline S.responder
02/10/2020 em 4:11 pm
– In reply to: Raimundo

Olá Raimundo, o preço do m² colocado varia muito de acordo com a região, especificações de projeto, etc. Não fazemos colocação, então só orçando com uma empreiteira mesmo para avaliar.

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